Dar voz aos cidadãos: Debate eleitoral na elaboração da Constituição vintista
Giving voice to citizens: Electoral debate in the drafting of the Vintista (”twentist”) Constitution
DOI:
https://doi.org/10.21814/perspectivas.129Palavras-chave:
Liberalismo, Soberania Popular, Eleições, Paradigma Igualitário, Sufrágio UniversalResumo
A implantação do liberalismo e a consagração do princípio da soberania nacional através dos mecanismos da representação política significaram não só o envolvimento dos cidadãos na governação de cada país por via essencialmente eleitoral – na escolha dos representantes mandatados para exercer o poder em nome do interesse coletivo – como a consideração igualitária da condição cívica, atestando simultaneamente a passagem do súbdito a cidadão e a assunção deste último enquanto indivíduo portador de iguais direitos e deveres. É neste contexto teórico que enquadraremos a análise da problemática eleitoral na vigência do período inicial do liberalismo português (1820-1823), focando-nos na discussão parlamentar que levou à elaboração da nossa primeira Constituição (1822) e à determinação do âmbito ou extensão social
do direito de voto então consagrado.
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